Contador Borges: Olhos acesos
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Olhos acesos no álcool. O incêndio nos une e nos separa. Nada aprendi com o tempo, só com as cinzas, na dissolução das coisas íntimas. A fúria enovelada em ternura entrei de alma no abismo, andarilho de sonhos descalços, e em meio ao tumulto deixei os gestos no escuro. Melhor que isso: bebi a esmo um copo negro de esquecimento.
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4 Comments:
Pelo blog do Nel Meireles, descobri o seu. Se continuar lendo vocês, mais Carpinejar, acabo ficando bom nesse "trem". Abaço sua alma poeta!
diovvani.
Belas escolhas, meu caro. Embora não poste com assiduidade, estou sempre por aqui.
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hábraços
claudio
Vc é um grande garimpeiro. De palavras e de poemas e poetas.
Um abraço!
Meu Deus!
Que fartura de imagens!
Caramba! Poesia contemporânea
brasileira de verdade!
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