sábado

Quasimodo: AVIDAMENTE ESTENDO A MINHA MÃO

...
Na pobreza da carne, como sou,
eis-me, Senhor: poeira da estrada
que o vento mal levanta em seu perdão.
...
Mas se afilar não soube noutro tempo
a voz primitiva ainda tosca,
avidamente estendo a minha mão:
dá-me da dor o pão cotidiano.
...

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Dizer que é belo? É pouco, muito pouco. Dizer que me toca e emociona? É real, embora insuficiente. Então, deixo beijo reverente pela beleza desse teu poema

Míriam Monteiro - http://migram.blog.uol.com.br

24/11/05 21:22  
Blogger Carlos Besen said...

Míriam, o poema é mesmo belo belo, mas não é meu. É do Salvatore Quasimodo. Nenhum dos poemas DESTE blog é meu. Obrigado pela visita. Beijos

25/11/05 00:00  
Blogger Claudio Eugenio Luz said...

Sempre passo por aqui, leitura obrigatória.

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hábraços,claudio

28/11/05 20:33  

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