Quasimodo: AVIDAMENTE ESTENDO A MINHA MÃO
...
Na pobreza da carne, como sou,
eis-me, Senhor: poeira da estrada
que o vento mal levanta em seu perdão.
...
Mas se afilar não soube noutro tempo
a voz primitiva ainda tosca,
avidamente estendo a minha mão:
dá-me da dor o pão cotidiano.
...
Na pobreza da carne, como sou,
eis-me, Senhor: poeira da estrada
que o vento mal levanta em seu perdão.
...
Mas se afilar não soube noutro tempo
a voz primitiva ainda tosca,
avidamente estendo a minha mão:
dá-me da dor o pão cotidiano.
...
3 Comments:
Dizer que é belo? É pouco, muito pouco. Dizer que me toca e emociona? É real, embora insuficiente. Então, deixo beijo reverente pela beleza desse teu poema
Míriam Monteiro - http://migram.blog.uol.com.br
Míriam, o poema é mesmo belo belo, mas não é meu. É do Salvatore Quasimodo. Nenhum dos poemas DESTE blog é meu. Obrigado pela visita. Beijos
Sempre passo por aqui, leitura obrigatória.
.
hábraços,claudio
Postar um comentário
<< Home