Walmir Ayala: O AGONIZANTE
Um homem, colado à insônia do seu grito,
atinge a noite,
a dúbia noite da morte.
Sob o lenço, que rosto
agora abstrato
empedra o lábio antes banhado
no azeite do gemido.
Crivava a noite, o homem,
de um brado escuro
e denunciador.
Agora,
sereno e imbatível, só nas lágrimas
do filho é que ainda punge.
atinge a noite,
a dúbia noite da morte.
Sob o lenço, que rosto
agora abstrato
empedra o lábio antes banhado
no azeite do gemido.
Crivava a noite, o homem,
de um brado escuro
e denunciador.
Agora,
sereno e imbatível, só nas lágrimas
do filho é que ainda punge.
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