Walmir Ayala: A PASSAGEM DO DIA
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Deixar passar o dia como o fio de uma linha
na fenda de uma agulha.
Um dia como a vida, um sol inacabado,
a cortina inocente de uma chuva serena,
um dia com punhais que passam na insensível
carne das ante-salas.
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Ante-salas da morte. Dias da eternidade.
E ficar sobre a pele
o passo da manhã deixando a lama fina de uma hora perdida.
...
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