Walmir Ayala: SOMBRA
...
Basta uma sombra na clara luz do dia.
A lembrança de um morto,
uma voz que habitasse
o passado, a memória
de uma viagem breve
e tensa, como a vida.
Basta isso para cortar em dois
o fio da alegria. Então
o silêncio sufoca o assomo
do menor suspiro.
...
Tristes são as horas sem saída,
as horas que como dedos ou pétalas se fecham
lentas e nítidas.
No entanto basta uma sombra na clara luz do dia
e as horas estremecem em sua carga
de desastres.
A lembrança de um morto,
uma voz que habitasse
o passado, a memória
de uma viagem breve
e tensa, como a vida.
Basta isso para cortar em dois
o fio da alegria. Então
o silêncio sufoca o assomo
do menor suspiro.
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Tristes são as horas sem saída,
as horas que como dedos ou pétalas se fecham
lentas e nítidas.
No entanto basta uma sombra na clara luz do dia
e as horas estremecem em sua carga
de desastres.
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3 Comments:
Poxa, desta vez já estamos no tempo futuro! Continuo aqui, lendo e sorvendo suas postagens.
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hábraços,claudio
lindo esse texto.
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abraço
edu
Muito bom, exato (em mim). Beijo.
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